EM BUSCA DA IGUALDADE

“Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência.”

(Karl Marx)

Uma sociedade democrática, justa e humanitária pressupõe o respeito a todas as pessoas e a garantia de direitos, independente de sexo, cor, idade, condições físicas, mentais e orientação sexual. Esta é uma disposição de nossa Lei maior, desde 1988. Cabe aos conselhos promoverem a discussão na sociedade, estimulando a transformação da mentalidade antiga para estes novos conceitos, visão de homens e mulheres, combatendo as desigualdades e valorizando a diversidade humana, em que todas as diferenças são fundamentais.

domingo, 24 de julho de 2011

Pesquisa no Município de Ponto Belo

Através da pesquisa no Município de Ponto Belo, foram encontrados alguns relatos de discriminação por partes de comerciantes e profissionais da escola. Um dos relatos foi de uma jovem negra que fez uma compra em um supermercado e na hora de efetuar o pagamento com cheque, o estabelecimento recusou o mesmo, discriminando a cliente pela sua classe social e racial. A jovem se sentido discriminada procurou a Justiça que deu á ela a causa ganha onde a mesma recebeu certo valor por indenização.
Em outro relato, certo dia dois alunos um de cor branca e outro de cor negra precisavam de uma vaga no horário matutino, porém somente o da cor branca conseguiu a vaga sem explicação alguma da direção.
O Município de Ponto Belo conta com o Programa CEAFRO (Comissões de Estudos Afros), que trabalha junto às escolas do município, criado pela Lei 10.639/03 desde o ano de 2007.     Essa lei tem por objetivo trabalhar a história afro brasileira e a história da África nas disciplinas de História, Literatura e Artes desde as séries iniciais até o Ensino Médio.
No ano de 2010 o projeto Africanidades  e Democracia foram premiados com o 1º lugar pela causa dos municípios a Ponto Belo.
No dia 20 de novembro comemora-se a Semana da Consciência Negra nas escolas municipais com os alunos, procurando transmitir valores desde cedo para torná-los cidadãos conscientes.
O grande problema das escolas é a falta de capacitação para que os professores possam trabalhar de uma melhor forma o racismo ou a discriminação na sala de aula.
É possível perceber através de conversas informais com alguns professores que a discriminação  existe dentro da escola e até mesmo por parte da direção.




Fontes:
 CRAS - Centro de Referência de Assistência Social de Mucurici

CREAS - Centro de Referência Especializada de de Assistência Social de Mucurici

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