EM BUSCA DA IGUALDADE

“Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência.”

(Karl Marx)

Uma sociedade democrática, justa e humanitária pressupõe o respeito a todas as pessoas e a garantia de direitos, independente de sexo, cor, idade, condições físicas, mentais e orientação sexual. Esta é uma disposição de nossa Lei maior, desde 1988. Cabe aos conselhos promoverem a discussão na sociedade, estimulando a transformação da mentalidade antiga para estes novos conceitos, visão de homens e mulheres, combatendo as desigualdades e valorizando a diversidade humana, em que todas as diferenças são fundamentais.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pobreza no Brasil tem face negra e feminina, diz Dilma Rousseff

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, no dia 20 de novembro, Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, que “a pobreza no Brasil tem face negra e feminina”. A declaração, feita em Salvador, destaca a necessidade de reforçar as políticas públicas de inclusão e as ações de saúde da mulher.


Em discurso, a presidenta explicou por que as políticas de transferência de renda têm foco nas mulheres, e não nos homens: elas “são incapazes de receber os rendimentos e gastar no bar da esquina”. Dilma realçou que, nos últimos anos, inverteu-se uma situação que perdurava no país, quando negros, índios e pobres corriam atrás do Estado em busca de assistência. Agora, o Estado é que vai em busca dessas populações, declarou.
Ao defender a necessidade de ações de combate à pobreza, a presidenta citou o Programa Brasil sem Miséria, cujo objetivo é retirar 16 milhões de pessoas da pobreza extrema. No discurso, ela destacou ainda a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, no ano passado, além da obrigatoriedade do ensino da história afro-brasileira nas escolas.
Dilma apontou também o fato de a data do evento coincidir com a da morte do líder negro Zumbi dos Palmares e com o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado no domingo.
A presidenta ressaltou que, embora o País tenha a segunda maior população negra do mundo, atrás apenas da Nigéria, a discriminação persiste: os afrodescendentes são os que mais sofrem com a pobreza e o desemprego. No discurso, além de lembrar o papel central do Continente Africano na política externa brasileira, Dilma enfatizou o fato de a América do Sul ser um dos continentes que mais crescem, apesar da crise financeira que começou em 2008. De acordo com a presidente, a adoção de políticas desenvolvimento do mercado interno pelos países sul-americanos tem sido uma barreira contra os efeitos da crise.
Fonte: Terra (com adaptações)